1 de julho de 2013

Um papo sobre: Drogas.


O que é a Droga? 
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, uma vez introduzida no organismo, modifica suas funções.
As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais - a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC ou tetrahidrocanabinol (da Cannabis).
As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento.
No Brasil, a legislação define como droga "as substâncias ou produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União" segundo o parágrafo único do art. 1.º da Lei n.º 11.343, de 23 de agosto de 2006 (Lei de Drogas).3 Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. Isto significa dizer que as normas penais que tratam do usuário, do dependente e do traficante são consideradas normas penais em branco. Atualmente, no país, são consideradas drogas todos os produtos e substâncias listados na Portaria n.º SVS/MS 344/98 do Ministério da Saúde.

Tipos de drogas:
O termo "droga" envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento.

Efeitos:
Quanto ao tipo de efeito no sistema nervoso podem ser classificadas como:
Depressoras (psicodislépticas)- diminuem a atividade do sistema nervoso atuando em receptores (neurotransmissores) específicos.
Exemplos: álcool, barbitúricos, diluentes, quetamina, cloreto de etila ou lança perfume, clorofórmio, ópio, morfina, heroína, e inalantes em geral (cola de sapateiro, etc).
Psicodistropticas ou psicodislépticas (drogas perturbadoras/modificadoras) – têm por característica principal a despersonalização ou modificação da percepção (daí o termo alucinógeno para sua designação) em maior ou menor grau.
Exemplos: Algumas espécies de cogumelos, LSD, maconha, MDMA ou ecstasy e o DMT.
Psicolépticas ou estimulantes - produzem aumento da atividade pulmonar (ação adrenérgica), diminuem a fadiga, aumentam a percepção ficando os demais sentidos ativados.
Exemplos: cocaína, crack, cafeína, teobromina (presentes em chocolates), GHB, metanfetamina, anfetaminas (bolinha, arrebite) etc.
Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via oral ou injeção intravenosa. Medicação psiquiatricas inncluem drogas utilizadas no tratamento de transtornos mentais crônicas ou não. 
Exemplos: anti-depressivas e anti-psicóticas.
Sob o efeito de determinadas drogas, o indivíduo parece ver além do comum em objetos, em gestos ou até mesmo no vazio, daí a utilização de termos como despersonalização, alucinação ou sintomas paranoicos e psicóticos na descrição do seu comportamento. Sob o efeito de drogas, algumas pessoas tendem a parecer mais introspectivas ou mais extrovertidas e agressivas, a depender do tipo de substância consumida, assim como do contexto de utilização e dos próprios traços de personalidade individual.
A dependência de drogas está relacionada tanto ao prazer produzido, usualmente designado como euforia, sensação de bem estar, estimulação ou entorpecimento (analgesia), como à compreensão deformada de seus efeitos nocivos (tóxicos) ao organismo, além dos mecanismos químicos ou crise de abstinência induzidos pela ausência da substância após um período de uso continuado. Ademais, ao adquirir drogas no mercado negro, o indivíduo se expõe a outros riscos - agressão, roubo, consumo involuntário de outras substâncias nocivas misturadas às drogas, violência policial e prisão.
Sobre a "fuga da realidade", expressão usada para descrever a sensação de prazer derivada do uso de certas drogas, Sigmund Freud (1856-1939) escreveu, 1930:
"O serviço prestado pelos veículos intoxicantes na luta pela felicidade e no afastamento da desgraça é tão altamente apreciado como um benefício, que tanto indivíduos quanto povos lhes concederam um lugar permanente na economia de sua libido. Devemos a tais veículos não só a produção imediata de prazer, mas também um grau altamente desejado de independência do mundo externo, pois sabe-se que, com o auxílio desse ‘amortecedor de preocupações’, é possível, em qualquer ocasião, afastar-se da pressão da realidade e encontrar refúgio num mundo próprio, com melhores condições de sensibilidade. Sabe-se igualmente que é exatamente essa propriedade dos intoxicantes que determina o seu perigo e a sua capacidade de causar danos. São responsáveis, em certas circunstâncias, pelo desperdício de uma grande quota de energia que poderia ser empregada para o aperfeiçoamento do destino humano."
Um outro aspecto do efeito de drogas e das razões que causam relações de dependência psicológica é a forma como estas interagem com que o que na perspectiva de teoria comportamental considera como variáveis de auto-controle ou seja, na medida em que substituem as condições controladoras do ambiente (religião, economia, governo, etc). Segundo B. F. Skinner (1904-1990) usa-se drogas que estimulam o efeito de variáveis no autocontrole. ..." Através do uso de anestésicos, analgésicos e soporíferos reduz-se os estímulos dolorosos ou distraidores que não podem ser facilmente alterados de outra maneira. Aperitivos e afrodisíacos algumas vezes são usados na crença de que duplicam os efeitos da privação nos campos da fome e do sexo, respectivamente. Usam-se outras drogas para efeitos opostos. Os estímulos aversivos condicionados na "culpa" são contra-atacados mais ou menos eficientemente pelo álcool. Padrões típicos de comportamento eufórico são gerados pela morfina e drogas parecidas, e com menor escala pela cafeína e nicotina."

Formas de produção:
Quanto à forma de produção classificam-se como:
Naturais - aquelas que são extraídas de plantas
Exemplo: tabaco, cannabis, ópio.
Semi-sintéticas - são produzidas através de modificações em drogas naturais.
Exemplo: crack, cocaína, heroína.
Sintéticas - são produzidos através de componentes ativos não encontrados na natureza.
Exemplo: anfetamina, anabolizante, queratina.

Tipos de usuários de drogas:
É comum distinguir o abuso de drogas (dependência) do seu consumo experimental, ou já em fase de risco de dependência. Esta classificação refere-se à quantidade e periodicidade em que ela é usada. Os usuários podem ser classificados, segundo CID 10 rev., em:
experimentador
usuário ocasional
habitual
dependente
Outra classificação se refere ao uso das drogas em desvio de seu uso habitual, como por exemplo o uso de cola, gasolina, benzina, éter, dentre outras substâncias químicas, para provocar um estado de euforia ou torpo. 

Então, pedi à alguns amigos meus para que respondessem algumas perguntas à respeito sobre. 
Perguntas:
1- O que acha das drogas?
2- Acha que existe descaso da parte do governo com os viciados em drogas?
3- O quê, na sua opinião, mudaria o quadro de um viciado em droga?

Respostas:

Letícia de Oliveira: (Facebook\Blog)
1- Bom, a pessoa sabe o que a droga pode trazer para a vida dela, mesmo assim insiste em experimentar, né? Ai já viu...
2 -Se já têm muitos motivos para reclamar do governo, o lance das drogas é outros " queriam legalizar a maconha " - muitos partidos estavam apoiando a ideia, mas só pra dar alguma satisfação aos que queriam que isso acontecesse.
3 - O mudaria é claro que a família poderia ir atrás e tentar uma reabilitação, o que acontece é que muitos familiares ao invés de ajudarem, largam de mão, abandonam, etc... Jesus é a solução final! Mas se é pra citar mesmo, se a família abraçasse o viciado, ao invés de apunhalá-lo, com certeza ele iria pensar um pouco!

Wagner Guedes: (Facebook)
1-  Sabe aquela frase... ''A vacilação tá ai, vacila quem quer!'' Então, A droga tá ai, experimenta e se ferra quem quer!
2- Existe descaso sim pois em muita das vezes conseguem capturar o viciado e liberam o mesmo imediatamente ao invés de interná-los até que os mesmo se recuperem definitivamente. E isso quem define ou quem pode mudar isso é o governo, né? rs
3-Internação compulsória.

Aline Gonçalves: (Facebook)
1- Na minha opinião, as drogas são um caminho sem volta para quem entra nesse mundo e muitas dessas vezes, é por curiosidade e influência de amigos. Depois que experimentam a primeira vez muitos não conseguem voltar atrás, porque encontram nas drogas uma forma de liberdade, sensação de bem estar e acham que é uma forma de se livrar dos problemas por alguns instantes. As drogas podem acabar com a vida de uma pessoa em pouco tempo, por isso acho que todos deveriam ter a consciência dos males que as drogas podem causar no ser humano e principalmente não ir pela cabeça de ninguém.
2-Eu acho que existe sim um descaso do governo. O governo deveria criar leis eficazes para o combate as drogas e não legaliza-las porque assim o número de pessoas viciadas aumentariam ainda mais.
3-Acho que poderiam ter mais propagandas em escolas, campanhas de conscientização, mas além disso deve-se ter uma conscientização da própria pessoa, ou seja, ter muita força de vontade e perseverança para sair do mundo das drogas.

Vitor Resende: (Facebook)
1-  A droga é um problema público que atinge todas as classes sociais
2- Existe descaso do governo, por o governo não oferecer clínicas de reabilitação.
3-Mudaria se ele tivesse o apoio da família, que é o mas importante.

Minha vez.
1- Acho que a droga, para muitos é meio que um refugio. Como muita gente por aí bebem para "esquecer dos problemas", muitas pessoas usam drogas pelo o mesmo motivo e por outros. (Não que a bebida não seja uma droga). E o que também pode agravar o problema é o abandono dos familiares. E também muita gente embarca nessa, querendo experimentar, entrar na onda com os amigos e acabam ficando -infelizmente. 
2- Com certeza. O governo é totalmente desestruturado. Em nada adianta o usuário querer ajuda, se o governo não oferece. E quando oferece, a "ajuda" é completamente precária. 
3- Acho que um viciado não pode ter o poder da escolha de ser tratar, ou não. O acompanhamento da família e amigos é fundamental para a recuperação do individuo viciado em drogas. Caso ele não queira se tratar, o mesmo deve ser internado compulsoriamente. Pois é a vida dele o que está em jogo. 

Drogas, tô fora - Jamily e DJ Alpiste 


"Independente dos nossos achismos e opiniões, devemos ajudar o próximo. Não sabemos como e por que o individuo chegou aonde chegou. Então, devemos estar sempre disponíveis para oferecer ajuda. Pois, amanhã, o quê acontece com o vizinho, pode acontecer comigo, contigo, ou com alguém especial em nossa vida." (Bárbara Castro)

Beijos, amorecos.









Um comentário:

  1. Papo muito serio, todos deveriam ficar bem longe disso, e muita força pra quem já esta!!! Passa no meu blog pra conhecer tb, se gostar e seguir, sigo de volta!!!
    www.makeolatras.blogspot.com.br
    Bjsss =]

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