29 de junho de 2013

Dicas de uma blogueira: Conselhos para o médico do futuro.

Gente, acho que já deixei bem claro aqui que o maior sonho da minha vida é entrar para a faculdade de medicina, né? 
Então, fui caçar (como sempre) coisas relacionadas à medicina. E achei conselhos de alguns especialistas, ou seja, hoje, o Dicas de uma blogueira é diferente. As dicas não são minhas. haha As dicas são, em especial, para aqueles que já estão no finalzinho da faculdade. Mas, se você, assim como eu quer fazer medicina, continue lendo.. 

Conselhos para o médico do futuro:

Ficar atento a oportunidades de emprego em cidades do interior do país é um dos dez conselhos reunidos nesta reportagem e direcionados aos médicos do futuro. Segundo o estudo Demografia Médica de 2013, do Conselho Federal de Medicina (CFM), a capital do Rio, por exemplo, tem índice de 6,18 médicos por mil habitantes, enquanto a taxa do estado é 3,62.
Programas do governo estimulam os jovens a trabalhar em regiões periféricas, com possibilidade de abatimento do financiamento estudantil e bônus na prova da residência. Entidades médicas, porém, defendem que somente uma carreira de estado atraente, nos moldes do Ministério Público e do Judiciário, poderá equilibrar a distribuição de médicos no país.
A carreira, que é sinônimo de estudo, significa emprego garantido também.
— Em medicina, todas as áreas são promissoras, não há desemprego. Há condições diferentes de trabalho, de estrutura física, pessoal — comenta Mauro Luiz de Britto Ribeiro, membro da Comissão Nacional de Residência Médica e do CFM.

1-  Invista na iniciação científica: O contato com a pesquisa e a produção científica durante a graduação irá facilitar o ingresso no mestrado e posteriormente no doutorado. Atualmente, a pós-graduação é um diferencial importante. “Os títulos dão oportunidade para o médico ter um consultório mais cheio”, opina Fabio Barbirato, chefe da Psiquiatria Infanto-Juvenil da Santa Casa do Rio.

2- Tenha experiência internacional: Neurocirurgião renomado, Paulo Niemeyer Filho destaca a importância de uma experiência fora do país. “Estágios no exterior são sempre recomendáveis. A possibilidade de aprender uma nova técnica que surge, uma nova língua, conviver com outra cultura, amadurece e diferencia o profissional.” Muitas universidades no exterior têm programas para receber estudantes de fora. Consulte o departamento da sua faculdade para se informar sobre opções de intercâmbio.

 3- Esteja bem informado: Analice Gigliotti, psiquiatra e chefe do setor de Dependências e Outros Transtornos dos Impulsos da Santa Casa, diz que é preciso acompanhar as publicações científicas internacionais para se manter atualizado. Os periódicos “New England Journal of Medicine” e “Journal of The American Medical Association” e o site “PubMed” (pubmed.gov), do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, estão entre os principais.

4- Medicina significa estudo: A frase é óbvia, mas funciona como um mantra para todos os profissionais bem-sucedidos. Estude, estude e estude. “A faculdade depende do aluno. Após a graduação e a residência, o estudo continua, porque a Medicina não para. Assino cinco publicações e frequento três congressos por ano”, conta Luiz Fernando Dale, ginecologista e especialista em Medicina da Reprodução. “O médico precisa ter uma boa formação básica, conhecer as doenças, ‘morar’ no hospital, devorar os livros. Sem esquecer da cultura geral, humanista e, se possível, uma boa psicanálise”, acrescenta Paulo Niemeyer Filho.

5- Esteja em contato com os doentes: Luiz Fernando Dale destaca: “É preciso ver os doentes, para não ficar única e exclusivamente na teoria”.

6- Tenha boa relação com os pacientes: É importante o bom relacionamento com os doentes: “A relação paciente-médico é fundamental. Há grandes professores que são péssimos médicos, porque não conseguem cultivar o relacionamento. É preciso ter uma relação humana e empática com seus pacientes”, ressalta Analice Gigliotti.

7- O investimento é de longo prazo: Prepare-se para ganhar dinheiro somente após a formatura, se você optar por clinicar, ou somente após a residência. A bolsa para os residentes é de R$ 2.350. Médicos conceituados apontam que levaram aproximadamente 15 anos após a formatura para receber altos salários. “Formar-se e ter um consultório cheio no Leblon é algo para muito poucos”, pondera Mauro Luiz de Britto Ribeiro, do CFM.

8- Há oportunidades boas no interior: Para atrair profissionais, cidades pequenas oferecem salários de até R$ 14 mil para médicos de clínica geral, como em Ibiam, no centro-oeste catarinense, com 1.945 habitantes. Quem estudou em instituições particulares com o programa de financiamento do governo federal, o Fies, pode abater 1% da dívida ao mês, se trabalhar por um ano ininterrupto em regiões carentes de médicos. É interesse do governo distribuir melhor os médicos pelo país.

9- Não procure se especializar cedo: O professor e cirurgião plástico Ivo Pitanguy recomenda cautela antes da especialização: “Esqueça sua especialidade durante a faculdade. Aprenda o máximo e compreenda todos os campos da Medicina e a complexidade do corpo humano. Primeiro é preciso ser um bom médico”.

10- Medicina preventiva: Com o envelhecimento da população, cresce a importância da prevenção e da orientação para uma vida saudável. O diagnóstico precoce de doenças, como câncer, é fundamental.

E aí, gostaram? 
Beijos, amorecos.

2 comentários:

  1. Amei o post, para os médicos "tradicionais" realmente vai ajudar. Mas eu vou ser legista então isso não se aplica para mim hehe
    Sucesso com seu blog e futura profissão! beijinhos
    http://lynnkumoruna.blogspot.com.br/

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