7 de junho de 2013

Amorizade


Você fala comigo, e eu tento manter a calma, afinal, você é só um amigo bonitinho que todas as minhas amigas são afim de conhecer. Você diz um "oi" que ilumina todo o meu dia, e logo após some. Mas talvez seja a saudade que sustente a minha vontade de você. 
Você é grosso, e eu te mando ir para o décimo mundo. Nossas brigas amorosas são legais, faz parte da "amizade", né? 
E eu gosto, gosto de brincar, de jogar, de fingir que não quero, não sinto. Nunca gostei das coisas fáceis na minha mão, assim não tem graça. Gosto do seu olhar misterioso, do seu jogo de "bem me quer", do seu sorriso que me faz sorrir e te desejar cada vez mais, eu gosto do jeito que me deixa confusa. Gosto também de ficar imaginando cenas na minha cabeça, criando diálogos... 
Eu nunca mudo -sempre me comporto como uma boba. Mas acho que disfarço bem, ou não -mas eu tento.
Fico feliz quando nossas conversas se tornam assuntos sem fundamentos, mas não desistimos de tentar manter o diálogo por mais cinco minutos. 
Você me elogia, eu fico sem graça e mudo de assunto. Você entende o recado e dá corda.
Minhas noites são nostálgicas, deito no embalo das risadas que solto lembrando das nossas conversas. Peço à Deus para frutificar o desejo do meu coração e colher os sinais que você me dá, pois quero fazer acontecer, fazer dá certo. Porque as coisas dão certo, quando fazemos dá, quando queremos que dê. 

Bárbara Castro

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